A importância do Acompanhamento Geriátrico

O acompanhamento geriátrico é o nome dado aos serviços focados no bem-estar e na saúde dos idosos. Graças ao aumento demográfico, que leva ao envelhecimento da população, esse tipo de cuidado se torna cada dia mais essencial para diversas famílias.

residência geriátrica

Não é segredo para ninguém que doenças podem surgir ou se intensificarem, simplesmente, por conta do processo de envelhecimento. Com o passar dos anos, somando os problemas físicos com os mentais, o idoso pode acabar não conseguindo se cuidar sozinho. No entanto, diferente do que você pode pensar, esse trabalho não é só dos médicos, mas um laço entre esses profissionais da área da saúde e cuidadores. Juntos gerenciam as condições de saúde e proporcionam um ambiente seguro para seus pacientes geriátricos.

Em síntese, o médico previne, diagnostica e trata doenças específicas nos pacientes geriátricos, como a demência. Já o cuidador, seja um familiar ou profissional, é encarregado de acompanhar regularmente as refeições, medicamentos, socialização do paciente e, até mesmo, de prestar atenção em sintomas para a prevenção de certas doenças. O que acabam os unindo é a concentração nas necessidades emocionais desses idosos e de seus familiares, que ainda podem estar aceitando que seus pais (ou avós) precisem de cuidados a mais.

 

Afinal, qual é a importância do acompanhamento geriátrico?

Bem, já entendemos que as pessoas, à medida que envelhecem, enfrentam desafios que não existiam antes, como problemas na audição ou visão. Mas não é só a parte física que é afetada, a parte neurológica, em geral, começa ou piora com o passar do tempo. A partir daí, as atividades que antes eram feitas mais facilmente, tornam-se cansativas.

Existem muitas doenças que são comuns em pacientes geriátricos. Algumas podem surgir repentinamente, outras são condições crônicas e tem aquelas que aparecem com o avançar da idade, mesmo naquelas pessoas que sempre foram saudáveis, a expectativa de vida mais longa traz a necessidade de mais cuidados.

Abaixo, a título de curiosidade, trazemos algumas dessas condições como exemplos:

Incontinência urinária

Esta condição faz com que a pessoa se torne incapaz de controlar sua bexiga, o que causa vazamentos e constrangimentos. Embora essa doença possa acontecer com qualquer um, é mais comum em idosos e mulheres. Mas quando tratada, a incontinência pode ser controlada ou, até mesmo, curada.

Apneia do sono

É a condição em que as pessoas param de respirar enquanto dormem. Diferente da incontinência urinária, a apneia do sono é observada com mais frequência em homens do que em mulheres. E, quando não tratada, pode ter consequências gravíssimas que encurtam a vida da pessoa, uma vez que a falta de um boa noite de sono tem sido associada a doenças cardíacas, derrames, depressão etc.

Osteoporose

É uma perda de tecido ósseo que ocorre com o avançar da idade e leva a ossos frágeis. A osteoporose aumenta o risco de fraturas ósseas durante uma queda, principalmente no quadril e punho. Para termos uma ideia da gravidade dessa condição, cerca de um a cada três idosos cai a cada ano, e essas quedas causam mais de 3 milhões de visitas ao pronto-socorro anualmente. Normalmente, as mulheres são as maiores vítimas dessa doença.

Mal de Alzheimer

A conhecida e temida doença de Alzheimer é um distúrbio cerebral progressivo que destrói lentamente a memória e as habilidades de pensamento. E, geralmente, leva a interrupção da capacidade de realizar atividades mais simples do dia a dia.

Os sintomas da doença geralmente aparecem pela primeira vez na faixa etária dos 60 anos. E mesmo não sendo uma condição evitável, o geriatra ainda pode ajudar a orientar os pacientes e seus familiares a lidar melhor com a situação.

Mal de Parkinson

É também um distúrbio, mas do sistema nervoso que afeta o movimento. Como a doença é progressiva, os sintomas começam gradualmente. O tremor é comum e o que mais caracteriza a doença, mas o distúrbio também causa rigidez dos membros ou desaceleração do movimento. Infelizmente, os sintomas dessa doença pioram à medida que a condição progride ao longo do tempo. Mas tem medicamentos e a possibilidade de se fazer um acompanhamento.

 

Saúde e bem-estar para a geriatria

Conviver com a velhice é muito mais do que apenas administrar medicamentos. Para fazer com que o paciente geriátrico tenha uma melhor qualidade de vida, não só os fatores médicos entram em cena, mas também os emocionais.

Podemos citar como exemplo desse esforço, a capacidade de permanecer engajado socialmente e se sentir conectado à família e aos amigos, o que é especialmente importante para o paciente geriátrico. Com a saúde debilitada vem o isolamento, que pode ser tão mortal quanto a doença física. Por isso, quando falamos de tratamento, devemos pensar na importância da relação familiar e em um ambiente favorável para o idoso poder continuando vivendo de forma humanizada.

 

Pontos finais

Vimos como é importante encontrar profissionais de saúde que estejam, realmente, interessados em ajudar toda a família ao cuidar de seus queridos parentes idosos.

Muitas das condições médicas e sintomas com os que nossos amados familiares convivem agora podem ser gerenciados melhor. Os avanços em diagnósticos e medicamentos podem aliviar a dor e o desconforto, trazendo estabilidade e confiança de volta aos familiares.

A sabedoria do médico geriátrico e do cuidador pode orientar a jornada do envelhecimento com segurança e cuidado. 

Viver mais nunca foi tão empolgante!

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